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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Pedaços de Sabedoria

"Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre."



Clarice Lispector



quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Presente de Natal


Hoje recebi um lindo presente de alguém muito especial.
Um presente que tem mais de 70 anos...
Um gesto que não sei ao certo se me deixa lisonjeada ou triste...
Sem esperar minha avó veio com seu único par de brincos
nas mãos e disse que a partir daquele momento eles eram meus.
Fiquei muito feliz de ser a pessoa escolhida para ganhar aquele
presente que significava tanto para mim, não por seu valor material, mas por estar repleto de boas lembranças de muitos momentos de cuidados e carinhos recebidos da minha avó.
Porém receber um presente assim tão especial
também me trás uma sensação estranha,
pois é como se ela estivesse se despedindo,
numa espécie de testamento antecipado.
Confuso, mas é assim que me sinto...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Tentativa de auto tradução



Em minhas viagens por outros blogs eu me perco e me encontro
e em um desses momentos encontrei um post que descreve
um sentimento que me acompanham e me deixa
completamente sem rumo...

"(...) e quando acabou eu me senti mal,
mas não podia repetir a canção.
E todo fim, pra mim, é assim. Independe de ser bom ou ruim,
eu me sinto um filhote acuado, eu quero voltar, eu sangro.
Eu tenho medo dessa felicidade não sabida,
dessa tristeza velada me esperando na esquina.
Odeio o dia seguinte. Por isso eu deixo pedaços no prato,
esqueço sapatos e finjo não esquecer.
Eu tenho medo. Eu me prendo com algemas,
me martirizo com pensamentos e sofro.
Eu não sei terminar, eu não sei despertar.
Eu viajo e não quero voltar.
Eu sonho e abomino o acordar.
Eu me perco. Todo final me encharca de desespero.
Mesmo ébria de certezas, eu não sei.
Não sei mais o que vai ser de mim."

de Clarice Carvalho

sábado, 20 de dezembro de 2008

Fim de Ano


Fim de ano tem sempre um colorido diferente,
temos quase sempre aquele impulso de fazer
um balanço de nossas ações e conquistas...
E esse ano teve um doce gosto de felicidade,
de muitas novidades, de transformações e
principalmente de esperança.
Esperança de dias melhores,
cheios de novas possibilidades
em caminhos repletos de flores...
É bom constatar que após
um período de dificuldades
surgem momentos de tantas alegrias,
de sonho de um futuro diferente
e fantasticamente melhor...
Constatar tantas coisas boas
faz também dar valor a elas
e perceber a necessidade de agradecer
e valorizar cada milímetro dessa
nova vida que deve ser compartilhada
como quem amamos e com todas as pessoas
boas que nos acompanham em nosso dia a dia.
Pois hoje, sei que semear coisas boas é
certeza de colher felicidade em um
futuro muito próximo.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

De mal a pior...



Meu corpo está dando sinais...
o problema é que eu não tenho conseguido fazer a leitura.
Uma moleza tem tomado conta dos meus dias,
sem que eu consiga siquer explicar.
Um mau estar que levou todas as minhas forças.
Me sinto em um rítimo cada vez mais l-e-n-t-o.
Sem força até para as coisas mais simples
como ficar deitada assistindo TV.
Se não passar amanhã não vai ter jeito
vou ter que procurar um especialista
para dar seu diagnóstico sobre o carro velho, rs...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Lições do poeta


"Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas...
Uma lembrança boa de você,
uma vontade de cuidar melhor de mim,
de ser melhor para mim e para os outros.
De não morrer,
de não sufocar,
de continuar sentindo encantamento
por alguma outra pessoa que o futuro trará,
porque sempre traz,
e então não repetir nenhum comportamento.
Ser novo."

Caio Fernando Abreu

Sobrevivente...


Mesmo não tendo encerrado todos os compromissos deste semestre,

em virtude de um trabalho abençoadamente deixado para fevereiro,

acredito que posso dizer que sobrevivi....

Só quem está passando por esse momento ou já passou

sabe o quanto tudo isso é difícil.

Em alguns momentos a angustia toma conta

dos dias e nos impede de fazer coisas que são urgentes.

A sensação é que não vai dar tempo de acudir

todos os artigos, trabalhos, provas e demais exigências.

Mas como nada é para sempre...

Uma hora o semestre acaba

e bem o ou mal todas as atividades

precisam ser entregues.

E então a gente sente uma paz interior,

da qual nem se lembrava mais.

E então a felicidade volta a ser companheira dos nossos dias

mesmo que de forma passageira, rs...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Replanejar


Quando as coisas saem fora do previsto
mesmo que isso incomode demais
não há nada a fazer, além de replanejar...
Mas quando tudo já estava organizado
em função de alguma coisa,
replanejar envolve lidar antes
com a frustração...
Porém como todos estão dizendo pode
ser um aviso, rs...
Seja o que for
o melhor a fazer agora
são novos planos.